Na minha experiência no ensino do yoga percebi que a poética frase “o Yoga é para todos” não é necessariamente verdadeira.

Diversidade

Para além de existir uma multiplicidade de estilos e visões dentro da própria visão do Yoga, cada professor trás consigo a sua bagagem e a sua forma de ver o Yoga aos seus alunos e na sua prática, por exemplo, dificilmente vais encontrar duas aulas de Hatha yoga iguais, mesmo no Ashtanga Vinyasa Yoga, embora esta escola ensine uma mesma sequência de ásanas, a forma como cada professor facilita a aula é muito distinta.

Naturalmente esta diversidade vai apelar a muitos diferentes tipos de pessoas que se vão sentir atraídas por um estilo ou professor e não a outro. Logo aqui podemos já afirmar que nem todos os estilos e visões do Yoga são para toda a gente. E ainda nem referi as distinções entre os darshan e nem tão pouco dos diferentes tipos de yoga, que vão muito além dos estilos de ensino de ásana.

Encontrar o professor certo

E consequentemente nem todos os professores são para todos os alunos e claro, nem todos os alunos são para todos os professores! Eu não sou certamente a professora ideal para todos as pessoas que procuram receber aulas de yoga, mas existem pessoas que se sentem movidas para as minhas aulas, em que se identificam com a minha forma de estar no yoga e na vida, que se sentem inspiradas pelo meu exemplo, que gostam da forma como abordo o yoga nas aulas, que encontram nas minhas aulas espaço seguro e de suporte para serem elas próprias, para de desafiar, para se transformar, para suar, rir e chorar, ser vulnerável.

Encontrar o aluno certo

Pessoas que no fundo tomaram uma decisão de cuidarem delas próprias, de terem o seu momento de auto-conhecimento (que apenas começa!) no tapete, que se responsabilizam pelo seu próprio caminho e nas suas escolha, e acima de tudo dispostas a descobrirem uma forma de estar na vida e no tapete em autenticidade e curiosidade.

Estes são os meus alunos ideais, as pessoas com quem eu também quero trabalhar, aquelas que me motivam e inspiram a continuar nesta senda.

Assim no Yoga, como nas terapias. As terapias corporais holísticas, Soulbodywork, tal como eu as trabalho também não são para todas as pessoas que procuram massagem.

Metta Bhavana

A minha abordagem é suportada no principio Metta Bhavana e ritualizada com o propósito de criar um espaço de cura interior, que pode passar por um relaxamento profundo do sistema nervoso, pelo movimento e desbloqueio energético no corpo capaz de potenciar alívio de dores, tensões, stress.

E até de ajudar no torcicolo e ombro congelado, mas o tratamento desse torcicolo ou ombro congelado não vai ser o propósito único da sessão, pois no meu ponto de vista, quando entras apenas com essa intenção, exigência e expectativa, isso vai limitar o potencial da prática e aquilo que podes receber numa sessão.

Acredito na compreensão de que o corpo é um todo, e que todos os sistemas estão interconectados, assim a proposta do Soulbodywork é um convite holístico à observação e cuidado do Ser, da Unidade.

Por isso é tão importante uma primeira abordagem no caso das terapias para percebemos em conjunto se somos um bom fit, se eu posso facilitar aquilo que tu precisas, daí não existir sistema de marcação online de sessões, sem que aja uma troca de ideias primeiro.

Porque a troca energética é muito próxima e é sempre uma dança a dois eu valorizo muito este encontro entre as pessoas certas.